Falta pouco mais de um ano para as próximas eleições, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores, mas as decisões dos diretórios nacionais dos partidos estão movimentando os municípios com as ameaças de federação. Desta vez, as conversas chegam ao grupo mais alinhado a esquerda.
Nesta semana, os presidentes do PDT, Carlos Lupi, e do PSB, Carlos Siqueira, conversaram sobre a possibilidade de uma federação entre as duas siglas para os próximos quatro anos. Isso quer dizer que já para a próxima eleição os dois partidos serão considerados um só, devendo lançar candidatura e alianças juntos.
A junção dos partidos não provocará mudanças na bancada federal por enquanto, porque nenhum dos partidos têm representante em Mato Grosso do Sul. Na Assembleia, apenas o PDT tem representante, o deputado Lucas de Lima. Já o PSB pode ganhar um deputado, Paulo Duarte, caso a Justiça mantenha a condenação ao PRTB, com perda de mandato de Rafael Tavares.
A federação deve impactar e conflitar os interesses na eleição em Campo Grande, com dois pré-candidatos. Um deles o deputado Lucas de Lima, que assumiu o PDT na Capital para concorrer à Prefeitura de Campo Grande. Com a união, ele terá como adversário o presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Carlão (PSB), que pretende concorrer na majoritária.
Carlão ainda não anunciou pré-candidatura a prefeito da Capital, mas é sondado frequentemente por interessados em concorrer ao cargo maior. Com boa relação com vereadores e lideranças comunitárias, o vereador é visto como ótima opção para composição como vice. A junção dos dois partidos deixará a federação com dois representantes: Carlão e Marcos Tabosa (PDT).
PSB e PDT seguem o mesmo caminho de PP e União Brasil, que estão mais adiantados na conversa. A expectativa é de que nos próximos dias os partidos oficializem a fusão, que terá Tereza Cristina como líder da chamada “União Progressista” no Estado.
















