O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul terá uma maioria de indicados do grupo político do PSDB ainda neste ano.
Em novembro, o conselheiro Jerson Domingos será obrigado a se aposentar, porque completará 75 anos. Com isso, os deputados terão direito a indicar o novo conselheiro.
Com salário de mais de R$ 100 mil e vaga vitalícia, a indicação do TCE é sempre muito disputada, mas desta vez não terá briga pelo cargo.
A vaga marcará a coroação de um dos responsáveis pela hegemonia tucana em Mato Grosso do Sul: Sérgio de Paula. Ele não deve ter concorrente na disputa por conta de um acordo já feito com a base de Eduardo Riedel, composta por 23 deputados.
Sérgio de Paula deixará a política após atuar intensamente nas articulações políticas do PSDB, onde acumulou vitórias importantes como a eleição e reeleição de Reinaldo Azambuja.
O ex-dirigente do PSDB foi além, com a inédita eleição de um sucessor: Eduardo Riedel (PSDB). Zeca do PT e André Puccinelli (MDB) não tiveram o mesmo sucesso ao tentarem eleger sucessores.
A chegada de Sérgio dará ao grupo do PSDB a maioria das cadeiras no Tribunal de Contas, com quatro das sete vagas. Já ocupam cadeiras os ex-tucanos Flávio Kayatt, Márcio Monteiro e Waldir Neves.
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A outra vaga política está ocupada por Osmar Jeronymo (indicação de André Puccinelli-MDB). As outras duas são técnicas, de Iran Coelho e Ronaldo Chadid. Os três estão afastados do cargo após operadores da Polícia Federal. Waldir também ficou afastado por mais de dois anos, mas conseguiu retornar, recentemente.














