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Após prisão de prefeito e mistério, vice assume comando em Terenos.

Publicada em: 12/09/2025 15:42 -

O Município de Terenos terá novo prefeito a partir desta sexta-feira (12). Após prisão e pedido de afastamento de Henrique Budke Wancura (PSDB), o vice, Dr. Arlindo (Republicanos), será convocado e assumirá o cargo nesta manhã.

 

 

A Câmara convocou uma coletiva de imprensa para a manhã desta sexta-feira, quando comunicará a vacância do cargo. Na sequência,às 10 horas da manhã, o vice tomará posse. 

 

“Vou tomar posse hoje. Só estou esperando a Câmaras se manifestar e me convocar”, declarou Dr. Arlindo. Indagado se fará algumas mudanças imediatas, declarou que sim, mas não entrou em detalhes.

 

A posse acontece após mistério sobre quem assumiria o comando da cidade, com comentários que o vice não assumiria e o presidente da Câmara, Leandro Caramalac responderia pelo Executivo.

 

O caso

 

O prefeito e outras 15 pessoas foram presos pela polícia após operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), na “Operação Spotless”.

 

Segundo o Gaeco, a investigação constatou a existência de organização criminosa voltada à prática de crimes contra a Administração Pública instalada no município de Terenos/MS, com núcleos de atuação bem definidos, liderada por um agente político, que atuava como principal articulador do esquema criminoso.

 

“A organização criminosa se valia de servidores públicos corrompidos para fraudar o caráter competitivo de licitações públicas, direcionando os respectivos certames para beneficiar empresas participantes do esquema delituoso, mediante a elaboração de editais moldados e por meio de simulação de competição legítima, em contratos que, somente no último ano, ultrapassaram a casa dos R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais), diz parte da nota do Gaeco.

 

Segundo as investigações, o esquema também envolvia o pagamento de propina aos agentes públicos que, em típico ato de ofício, atestavam falsamente o recebimento de produtos e de serviços, como ainda aceleravam os trâmites administrativos necessários aos pagamentos de notas fiscais decorrentes de contratos firmados entre os empresários e o poder público.

 

A polícia extraiu provas de alguns telefones celulares apreendidos na Operação Velatus, compartilhadas mediante autorização judicial, que revelaram o modus operandi da organização criminosa e possibilitaram que se chegasse até o líder do esquema.

 

“Spotless” – termo que dá nome à operação, é uma referência à necessidade de os processos de contratação por parte da Administração Pública serem realizados sem manchas ou máculas.

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