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Filhos planejaram morte de fazendeiro bilionário para evitar perda da herança

Publicada em: 30/10/2025 08:20 -

A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta 4ª feira (29.out.25) a Operação Testamento, que resultou na prisão de seis pessoas acusadas de envolvimento no assassinato de um idoso de 83 anos e da tentativa de homicídio de seu advogado, de 41 anos.

A motivação, segundo a investigação, foi a tentativa dos filhos do fazendeiro de impedir que ele transferisse seu patrimônio avaliado em cerca de R$ 1 bilhão para uma holding, o que os excluiria da linha sucessória.

O crime ocorreu na noite de 28 de novembro de 2023, em uma propriedade rural da vítima, próxima à GO-206, no município de Quirinópolis (GO). Dois homens armados abordaram a caminhonete onde estavam o empresário e seu advogado. Um dos criminosos atirou no rosto do fazendeiro, que morreu na hora, e disparou duas vezes contra o advogado, que foi socorrido e sobreviveu.

A Polícia Civil identificou que a execução foi feita por um afilhado da vítima, com o auxílio de seus pais, funcionários da fazenda. No entanto, o planejamento partiu dos próprios filhos do empresário, com participação de um corretor que pretendia lucrar com a futura negociação do patrimônio.

De acordo com a apuração, o idoso havia marcado para o dia seguinte (29/11) a assinatura em cartório de um testamento que formalizaria a transferência dos bens à holding. A assinatura nunca aconteceu, pois ele foi morto na véspera. Além disso, os caseiros, que participaram da execução, tinham dívidas com a vítima, que seriam automaticamente extintas com a sua morte.

Foram cumpridos mandados de prisão e 14 ordens de busca e apreensão, com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. Seis pessoas foram presas até o momento. Durante a operação, foram apreendidas cinco armas de fogo, sendo quatro delas do mesmo calibre usado no crime.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra, Barretos e São Paulo (SP), além de Goiânia, Quirinópolis, Cachoeira Alta, Caçu, Pires do Rio e Itarumã (GO). As investigações continuam.

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