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Federação do União Brasil com PP balança e pode provocar mais confusão na chapa governista em MS.

Publicada em: 03/11/2025 08:40 -

A demora para o Partido Progressista e o União Brasil oficializarem a federação formada em agosto e a proximidade com o período eleitoral está criando resistência em alguns filiados aos partidos, o que pode dificultar uma aliança bastante amadurecida entre lideranças políticas de Mato Grosso do Sul. 

 

Os partidos ainda encontram resistência em alguns estados, mas a principal confusão é liderada pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que insiste na candidatura à presidência. Do outro lado, o presidente do PP, Ciro Nogueira, defende a candidatura de Tarcísio de Freitas (PP), governador de São Paulo. 

 

A confusão ficou pública quando Ciro não citou Caiado entre os possíveis candidatos da direita. A declaração fez Caiado responder que a federação ainda não tinha sido aprovada pelo TSE e que o partido não deveria ser entregue para o comando de Ciro, que não tem “expressão política”. 

 

“Ciro tenta a todo momento ignorar a nossa pré-candidatura. Eu disse a ele que nunca vi um presidente de partido, como Gilberto Kassab (PSD) ou Marcos Pereira (Republicanos), falar mal de seus pré-candidatos. Quando você constrói uma federação, o objetivo é colocar esse agrupamento para disputar eleições. Não é construir uma federação baseada no interesse específico dele de ser vice na candidatura que ele elege como primeira opção, a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ou a segunda, como a do governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD)”, declarou para revista Veja.

 

Reflexo em MS

 

Lideranças dos dois partidos em Mato Grosso do Sul estão confiantes de que a federação não terá problemas para oficialização e acreditam que a confusão é formada apenas por Caiado, que pretende ser candidato à presidência. “Rueda e Ciro se entendem muito bem. Está 99% de boa”, declarou uma das lideranças. 

 

Caso o 1% vença essa batalha, a chapa liderada por Eduardo Riedel (PP), Reinaldo Azambuja (PL) e Tereza Cristina (PP) deve ter problemas, aumentando ainda mais a confusão para formação da coligação na proporcional. 

 

O grupo tentar reduzir a coligação a apenas três com candidatos a deputado estadual e federal, mas hoje encontra muita dificuldade. MDB, PSD, Republicanos e o próprio PSDB brigam para ver quem será o terceiro partido na coligação que já tem PP e PL.

 

Se a federação não acontecer, PP e União Brasil, liderados por Tereza Cristina e Rose Modesto (União) em Mato Grosso do Sul, também terão que rever a formação das chapas para deputados, praticamente fechada.

 

Nesta nova formação, Rose deve ser a mais prejudicada. Hoje, ela tem uma situação confortável na chapa formada por União e PP. Ela é cotada para campeã de votos na chapa de deputada federal. Sem a federação, terá que compor com outros oito pré-candidatos apenas do União Brasil, o que pode render muita dificuldade para a eleição. 

 

Além disso, o União Brasil precisará entrar na briga com os outro quatro partidos que esperam definições do grupo governista, correndo o risco de ficar fora. Nesta situação, o União pode ser o mais prejudicado, caso Rose troque de sigla para garantir uma eleição mais tranquila.

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