O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, nesta quinta-feira (4), a criação da federação partidária Renovação Solidária, composta pelo Solidariedade e Partido Renovação Democrática (PRD).

Agora as legendas vão atuar, obrigatoriamente, de forma unificada em todo o país, pelo menos por quatro anos.

“Todos os requisitos formais foram atendidos, bem como houve ajustes das regras estatutárias para que o documento se alinhe às previsões legais normativas jurisprudenciais, o que impõe a homologação do pedido feito”, declarou a relatora do pedido, ministra Estela Aranha.

Em Mato Grosso do Sul a federação deve ser comandada pelo ex-senador Delcídio do Amaral, presidente do PRD no Estado.

Delcídio ainda não anunciou se será candidato ao Senado ou Governo. Ele tem pontuado nas pesquisas para o governo e pode ser decisivo para levar a eleição para um segundo turno.

Federação partidária

Por meio das federações, duas ou mais legendas podem se unir para atuarem como se fossem uma única agremiação. É obrigatório que a aliança dure quatro anos.

Atualmente, há quatro federações formadas:

Federação Brasil da Esperança (FE Brasil): Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV);

Federação PSDB Cidadania: Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Cidadania (Cidadania);

Federação PSOL Rede: Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e Rede Sustentabilidade (Rede); e

Federação Renovação Solidária: Solidariedade e Partido Renovação Democrática (PRD).

Novo pedido

Nesta quinta-feira, o Partido Progressista e União Brasil também solicitaram federação, que será comandada no Estado pela senadora Tereza Cristina (PP).

A federação terá o comando do Governo do Estado, pode ter candidato ao Senado e pretende eleger de dois a três deputados federais em Mato Grosso do Sul.